Como perder gordura de maneira sustentável
O segredo está em não fazer cortes radicais.
7/19/20252 min read


A Promessa das Dietas Radicais e a Realidade:
Muitas dietas prometem perda de peso rápida, o que acaba criando mais problemas do que soluções. As pessoas tendem a adotar cortes drásticos de calorias, glúten, leite ou carboidratos, que são difíceis de manter a longo prazo.
Os Problemas das Mudanças Radicais na Alimentação:
Dificuldade de Adaptação: Mudar radicalmente os hábitos alimentares é complicado, pois afeta a rotina e a logística diária.
Insustentabilidade: Dietas muito restritivas são difíceis de seguir por muito tempo. A pessoa sente falta dos alimentos que gosta, o que leva ao abandono da dieta.
Impacto nos Neurotransmissores: Alterar drasticamente a alimentação pode desregular os neurotransmissores do cérebro, causando problemas como insônia e mau humor.
Efeito Sanfona: Quando a dieta radical é abandonada, o peso perdido é geralmente recuperado, muitas vezes com excesso, pois o corpo tende a armazenar gordura mais rapidamente.
Um estudo comparou duas abordagens para redução calórica em mulheres treinadas:
1) Grupo Radical: Reduziu a ingestão calórica de uma vez (de 45 kcal/kg de massa magra para 25 kcal/kg).
2) Grupo Progressivo: Reduziu a ingestão calórica gradualmente (primeiro para 40, depois para 35, 30 e, por fim, 25 kcal/kg).
Resultados do Estudo:
Perda de Gordura: O grupo que reduziu as calorias aos poucos (progressivo) perdeu mais gordura (1,7 kg) do que o grupo que fez a redução de forma radical (1,2 kg).
Perda de Massa Magra: O grupo radical perdeu mais massa magra (0,6 kg), enquanto o grupo progressivo perdeu menos (0,4 kg).
Esses resultados demonstram que, mesmo que o grupo gradual tenha consumido mais calorias no total durante o processo, a perda de gordura foi maior e a perda de massa magra foi menor, provando que o radicalismo não é a melhor solução.
Quando você reduz drasticamente as calorias, seu corpo interpreta isso como uma ameaça à sobrevivência. Isso faz com que o metabolismo caia, uma resposta evolutiva para economizar energia. O corpo, então, se prepara para armazenar qualquer alimento como gordura mais rapidamente quando a comida volta a aparecer, o que contribui para o efeito sanfona.